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Meu nome de batismo desta encarnação é Emiliano Dias Linhares. Nasci no Brasil em Minas Gerais, no ano de 1964 e meu nome espiritual e também de escritor é Gideon dos Lakotas. Minha última encarnação foi na tribo dos Lakotas, onde fui iniciado ao maravilhoso universo do Xamanismo, e foi onde ocupei a posição de homem sagrado. Desde então levo em minha alma com agradecimento e honra o amor e a consciência espiritual que adquiri quando lá estive. Por isto hoje eu honro o meu povo espiritual mantendo o nome Gideon “dos Lakota”, mesmo estando hoje no corpo de homem branco (Emiliano Dias). A palavra xamã é um termo hoje muito utilizado, mas esta palavra não existe no vocabulário lakota. Em lakota o termo que corresponderia a xamã seria Wichasha Wakhán. Não tínhamos naquela época uma palavra para “eu”, mas apenas para “nós e nosso”.

Falta esta consciência na humanidade, que triste isto!

Antes de adentrar novamente no mundo das ilusões, muitos compromissos assumi no Astral Superior. Um deles foi o de disseminar o “bom caminho vermelho”, dentro do amor incondicional, firmeza de espírito e honestidade necessária para que ocorra a integração com o todo, tal qual aprendi com os Lakotas mais velhos quando lá estive encarnado há séculos atrás quando o irmão búfalo, tatanka em lakota, era nas pastagens como são as estrelas no céu.

A história da humanidade esta marcada por grandes massacres. Houve tribos antigas que foram massacradas por muitas vezes ao longo da história. Com os Lakotas não foi diferente. Bem no início da colonização dos brancos, houve um grande massacre e eu estava presente nele. Até aonde sei, este massacre não teve registro na história. Mas hoje compreendo porquê, pois quem escreveu as historias acontecidas, foram os próprios brancos que fizeram os massacres. 

 Portanto, ou eles escondiam do mundo o aconteceu ou simplesmente contavam na versão que queriam.

Numa região do Amazonas, por exemplo, cerca de quatro anos atrás, ficou-se sabendo que em 1940 havia uma tribo grande no local, mas que foram dizimados pelos garimpeiros em busca do ouro. Nós estamos no século vinte e um, e massacres aconteceram e foram escondidos!

Se não fosse uma tribo próxima relatar isto, hoje a historiadores e arqueólogos constarem os vestígios, nem ficaríamos sabendo. Antigamente era ainda pior, pois os meios de informações eram precários. 

Podem observar que foi apenas após os fotógrafos e jornalistas começarem a acompanhar o exército que os massacres começaram a ser relatados e expostos ás massas. No caso norte americano, isto se aplica a partir de 1750 pra frente.

Nesta vida eu nasci em um corpo de branco , no interior de Minas Gerais. Cresci como qualquer um de vocês, como qualquer criancinha sadia e astuta.

Mas sempre soube desde o nascimento que vim para iniciar esta obra de luz e que hoje existe.

Tive devolvida por completo a minha consciência de homem sagrado ou Xamã, somente depois de um ritual com ayahuasca, onde de tudo me recordei e ainda consegui perdoar de fato a raça branca, a qual fez o massacre que tanto marcou.

Então utilizei o dinheiro que ajuntei por uma vida para construir um local onde iniciaria a disseminação dos trabalhos espirituais de Xamanismo e dentro dos preceitos da honestidade, firmeza e irmandade tal qual aprendi com os Lakotas quando lá estive, como jamais visar dinheiro ao exercer os rituais sagrados e o pleno respeito por todas as forma de vida.

Montei o site CeuNossaSenhoradaConceicao.com.br  escrevendo os textos e recolhendo fotografias e gravuras de muitos lugares. Precisei começar com o que tinha em mãos. Tudo que ensino e que testifico através das obras que faço, é o amor sobre todas as coisas. Os mistérios internos do homem tenho tentado ensinar ao máximo de pessoas possível, sem nada lucrar com isto e nem mesmo pedir favores em troca de ensinar. Repassando a cada participante apenas a despesa que tenho com ele, ou seja, sem visar lucros, tenho permitido que milhares e milhares de homens e mulheres alcançassem o seu centro interior através do bom caminho vermelho. Estou feliz e me sinto realizado, pois tenho visto a felicidade de muitos milhares, ao conhecerem o bom caminho vermelho. Só DEUS sabe o quanto desejei isto!

Mas também lamento muito pelos irmãos de minha tribo do passado que hoje se perderam, deixaram de sentir e passaram a raciocinar demais. Se contaminaram com a ganância e a cegueira do TER que víamos nos soldados daquela época. Principalmente em não reconhecer o MESTRE JESUS como parte do GRANDE ESPÍRITO. Ele sempre esteve entre nós desde o início, mas com outro aspecto, um mais adequado as nossas crenças da época. Ele se mostrava de outra forma, porque se moldou as nossas necessidades psicológicas de forma a não recusá-lo. É assim que age o Astral Superior, ele sempre se molda a necessidade psicológica de um povo para que assim não sofra rejeição e possa auxiliar. A Yemanja, a mulher búfalo branco, a Nossa Senhora da Conceição, a Deusa da Wicca, a Ceci dos Guaranis e tantas outras, são simplesmente manifestações diferentes da mente feminina de DEUS, ou seja: da MÃE DIVINA. Foi desta forma que o MESTRE JESUS esteve presente na Índia, no Egito, no Tibete e tantos outros povos também. Para quem ainda não sabe, o Mestre Jesus e Krishna é o mesmo. Ele é o nosso irmão mais velho, nos ama e zela por nós. Aprendi já naquela época com os homens sagrados mais velhos que eu, que luz não tem nação, não tem tribo, não tem cercas e nem divisas. Andar na luz é andar no universalismo. Xamanismo é Universalismo! Abaixo de WAKAN TANKA somos todos irmãos ou “Mitakue Oasin”.

Sei que hoje, muito daqueles que geneticamente são de tribo do bom caminho vermelho, não tem o entendimento destas verdades. É triste ver o quanto foram contaminados pela cultura racional dos brancos: estão presos no ego, no desejo do ter acima do SER. Adquiriram a cegueira espiritual de nossos algozes do passado. Se sentissem mais ao invés de raciocinar tanto, não teriam dúvidas de tais coisas!

Infelizmente hoje há muitos nascidos em corpo indígenas e que de indígena só tem mesmo a descendência hereditária, pois vivem em um ego só. Nem mesmo mantém um contato verdadeiro com os espíritos ancestrais e desconhecem os sinais de WAKAN TANKA nitidamente mostrado na natureza para os que sabem ver. Pregam muito e falam demais, aprenderam a mentir e a enganar em nome do mesmo dinheiro e ambição do ter que causou o extermínio de muitas tribos. Desconhecem as “ações” e nada fazem de fato nem pelos irmãos e nem por si mesmo. Mas a parte que me cabe, eu fiz, tenho feito e farei enquanto meu coração bater.

Xamã Gideon “dos Lakotas”.

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